Fernando Sarney foi nomeado presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zeferino, após o afastamento de Ednaldo Rodrigues. Sarney, que questiona a autenticidade da assinatura do coronel Nunes em um acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal, terá 60 dias para convocar novas eleições. Com 70 anos e filho do ex-presidente José Sarney, ele se juntou à CBF em 1998 como diretor de Relações Governamentais e, ao longo dos anos, participou de diversas gestões, destacando-se por sua habilidade diplomática e liderança.

Carlo Ancelotti, recém-contratado como técnico da seleção brasileira masculina, pronunciou-se após a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, informando que cumprirá seu compromisso com a entidade. O treinador estava ciente dos riscos de mudanças durante seu trabalho e demonstrou tranquilidade diante da situação. A CBF já iniciou processos para novas eleições, enquanto o consenso entre os opositores de Ednaldo é que a separação entre a seleção e a política da entidade é crucial. Rodrigo Caetano e Juan deverão permanecer em seus cargos, assegurando continuidade no comando da seleção.

Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do TJ-RJ, que determinou a convocação de novas eleições rapidamente. Fernando Sarney, o vice-presidente, assume interinamente enquanto a confederação pode recorrer da decisão. Essa ação ocorre após Rodrigues ter sido afastado anteriormente por uma decisão judicial em dezembro de 2023, mas conseguiu retornar com uma liminar do STF. O pedido de Sarney questiona a legitimidade do acordo assinado por Antônio Carlos Nunes, ex-presidente, que teria problemas de saúde que comprometeriam sua capacidade de decisões.

O Brasil conquistou seu heptacampeonato na Copa do Mundo de Futebol de Areia ao vencer Belarus por 4 a 3. Após a partida, Mauricinho e Rodrigo, jogadores da Seleção Brasileira, aproveitaram a oportunidade para enviar um recado ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, cobrando reconhecimento. A vitória começou com Lucão abrindo o placar, mas o time adversário empatou. Rodrigo e Catarino marcaram, e o Brasil liderava a partida. Apesar da pressão final de Belarus, Rodrigo garantiu a vitória com seu gol decisivo. Portugal ficou com o terceiro lugar ao vencer Senegal.

O vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, protocolou um pedido no STF para afastar o presidente Ednaldo Rodrigues, alegando indícios de irregularidades no acordo que beneficiou Ednaldo. A deputada Daniela Carneiro também questionou a legitimidade do acordo, mencionando por sua vez suspeitas sobre a assinatura de Coronel Nunes, um dos signatários, que teve diagnóstico de problemas cognitivos. Sarney solicitou a anulação do acordo, a reconsideração de uma liminar no STF e que o caso fosse enviado ao Ministério Público. As ações da CBF inserem-se na defesa da legalidade e transparência nas decisões institucionais.

A deputada federal Daniela Carneiro solicitou ao STF o afastamento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, baseado em um laudo que indica a possibilidade de assinatura falsa em um documento associado à sua eleição em 2022. A parlamentar argumenta que o ex-presidente da CBF, Coronel Antônio Carlos Nunes, não estava em plenas capacidades de saúde ao assinar o acordo. Daniela também pediu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que investigue a suposta fraude, destacando um laudo médico que atesta o comprometimento cognitivo de Nunes. A CBF, até agora, não comentou a situação.

Pedro Lourenço, proprietário da SAF do Cruzeiro, defendeu Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, após a polêmica envolvendo a arbitragem no futebol nacional. Durante sua participação no programa O TEMPO Sports, Lourenço disse que Ednaldo não é o único culpado pelos erros cometidos e enfatizou a importância da consciência das pessoas envolvidas. Ele também explicou que mudanças na administração da CBF são improváveis na atual situação. O dirigente destacou que a punição deve ser aplicada aos árbitros quando necessário e elogiou as qualidades de Ednaldo como um profissional equilibrado e sério, embora tenha ressaltado que a mudança é complexa.

A goleada de 4 a 1 da Argentina sobre o Brasil intensificou a série de resultados negativos da seleção brasileira sob a gestão de Ednaldo Rodrigues. Essa derrota, considerada a pior da história em eliminatórias, reforça a crítica de que o Brasil vive o seu ciclo mais infeliz. Desde 2021, a seleção masculina não conseguiu se classificar para competições, incluindo as Olimpíadas de Paris, e fracassou em vários torneios de base. A pressão sobre o técnico Dorival Júnior aumenta, enquanto a CBF discute possíveis mudanças na direção da seleção, incluindo negociações com Carlo Ancelotti.

Após a goleada de 4 a 1 da Argentina sobre o Brasil nas Eliminatórias, o ex-jogador da Seleção, Roger Flores, fez duras críticas à CBF e ao seu presidente, Ednaldo Rodrigues. Durante uma transmissão, ele apontou a necessidade urgente de reformulação na Seleção e questionou as escolhas feitas em relação ao comando técnico, citando a troca de treinadores e a falta de tempo para corrigir os erros. Afirmou que a equipe não está pronta para a Copa do Mundo e pediu que o presidente cuidasse melhor do futebol do país.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, está em Salvador, sua terra natal, onde a seleção brasileira treinou antes do confronto com o Uruguai. Contudo, suas aparições têm sido discretas, limitando-se a apenas uma interação pública durante as entrevistas coletivas de dois jogadores. Em comparação com sua visita anterior a Belém, onde teve uma postura muito mais acessível, agora ele evita entrevistas e realiza treinos fechados. A única ação que chamou a atenção dos torcedores foi a liberação de alguns deles para assistir ao treino no Barradão. A CBF enfrenta incertezas sobre sua gestão futura.

Nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, enfrentará uma definição sobre seu futuro no cargo. O Supremo Tribunal Federal analisará a liminar que o restituiu ao mandato em janeiro. Se a liminar for revogada, novas eleições deverão ser convocadas em até 30 dias, enquanto uma comissão interina assumiria temporariamente. A situação se arrasta desde agosto de 2021, após a saída de Rogério Caboclo. A disputa interna gerou controvérsias, especialmente após o Tribunal de Justiça do Rio invalidar sua eleição em dezembro de 2023, alegando intervenção externa ilegal.