A goleada de 4 a 1 da Argentina sobre o Brasil intensificou a série de resultados negativos da seleção brasileira sob a gestão de Ednaldo Rodrigues. Essa derrota, considerada a pior da história em eliminatórias, reforça a crítica de que o Brasil vive o seu ciclo mais infeliz. Desde 2021, a seleção masculina não conseguiu se classificar para competições, incluindo as Olimpíadas de Paris, e fracassou em vários torneios de base. A pressão sobre o técnico Dorival Júnior aumenta, enquanto a CBF discute possíveis mudanças na direção da seleção, incluindo negociações com Carlo Ancelotti.

Após a goleada de 4 a 1 da Argentina sobre o Brasil nas Eliminatórias, o ex-jogador da Seleção, Roger Flores, fez duras críticas à CBF e ao seu presidente, Ednaldo Rodrigues. Durante uma transmissão, ele apontou a necessidade urgente de reformulação na Seleção e questionou as escolhas feitas em relação ao comando técnico, citando a troca de treinadores e a falta de tempo para corrigir os erros. Afirmou que a equipe não está pronta para a Copa do Mundo e pediu que o presidente cuidasse melhor do futebol do país.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, está em Salvador, sua terra natal, onde a seleção brasileira treinou antes do confronto com o Uruguai. Contudo, suas aparições têm sido discretas, limitando-se a apenas uma interação pública durante as entrevistas coletivas de dois jogadores. Em comparação com sua visita anterior a Belém, onde teve uma postura muito mais acessível, agora ele evita entrevistas e realiza treinos fechados. A única ação que chamou a atenção dos torcedores foi a liberação de alguns deles para assistir ao treino no Barradão. A CBF enfrenta incertezas sobre sua gestão futura.

Nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, enfrentará uma definição sobre seu futuro no cargo. O Supremo Tribunal Federal analisará a liminar que o restituiu ao mandato em janeiro. Se a liminar for revogada, novas eleições deverão ser convocadas em até 30 dias, enquanto uma comissão interina assumiria temporariamente. A situação se arrasta desde agosto de 2021, após a saída de Rogério Caboclo. A disputa interna gerou controvérsias, especialmente após o Tribunal de Justiça do Rio invalidar sua eleição em dezembro de 2023, alegando intervenção externa ilegal.